segunda-feira, 25 de maio de 2009

Mama Africa

"... entre o Oriente e Ocidente ..."



No dia 25 de Maio de 1963, em Adis Abeba, na Etiópia, chefes de Estado e representantes de 32 nações africanas se reuniram contra a subordinação e exploração que todo o continente foi submetido. Durante séculos, o continente teve suas riquezas naturais e humanas sendo usurpadas por outros povos. Com o tempo, os termos mudavam de nome (colonialismo, neo-colonialismo, partilha da África), mas continuavam contendo o mesmo conteúdo que os africanos já estavam habituados. A situação de miséria e precariedade que muitos países afrianos passam hoje é, em grande parte, fruto da colonização e subordinação a que foram submetidos.

Durante esse encontro, os líderes formaram a Organização da Unidade Africana (hoje, a União Africana). Assim, devido a importância desta data, a ONU instítuiu em 1972 o dia 25 de Maio como Dia da Libertação da África.

É óbvio que todos estes anos de sofrimento e injustiça não podem ser substituídos por um dia comemorativo no calendário. Mas esse dia deve ser celebrado hoje como um marco simbólico da luta e do sofrimento de todo o povo africano, a fim de eternizar o respeito que devemos ter pela cultura, história e soberania de toda nação africana.



Dessa forma, durante toda essa semana, a cidade de São Paulo tem uma programação cultural especial, que envolve exibições de filmes, exposições fotográficas, eventos, apresentações de trabalhos e até um jantar. Tudo envolvendo, logicamente, o tema Semana da África.
Confira a programação completa aqui.


3 comentários:

Savron disse...

Belo post zó... muito bom.

Me fez lembrar de Diamante de Sangue, ja viu?

Taty disse...

Muito legal para pensar no passado e na situacao atual da Africa... E de quais eventos vc vai participar??

Jader disse...

Que interessante, não sabia que este dia existia.

O que achei interessante é que, em relação a exploração, os nomes mudam, mas as práticas continuam as mesmas. Mas assim é o homem né, não muda por dentro, e quer que mudem por fora.

E independente de esses anos não poderem ser substituídos, essa data tem que ser comemorada sim, não pode passar em branco. Marco simbólico ou não, o mundo tem que ver que todas as raças possuem os mesmos direitos.