quinta-feira, 3 de abril de 2008

Uma sociedade mais consciente

com certeza, ainda tem jeito


Para aqueles que só conseguem enxergar com maus olhos a sociedade moderna, tivemos essa semana dois casos que chamaram minha atenção, e que nos levam a ver que existem pessoas (e não são poucas) que também compartilham dos mesmos sonhos e desejos por um mundo melhor, e que fazem alguma coisa por isso!

No dia 28 de março, ocorreu em São Paulo mais uma Bicicletada (Critical Mass) na Avenida Paulista. Mais de 100 pessoas, que assim como praticamente todo mundo, deseja menos congestionamento, menos acidentes, menos poluição, menos barulho e mais lazer e convivência entre as pessoas, resolveram mostrar aos motoristas estressados que há soluções de transporte melhores que o carro. Bom, isso não tem nada de muita novidade, e embora a procura e o uso de bicicletas nos grandes centros urbanos vem aumentando, essa mudança no comportamento das pessoas ainda é bem mais lento e infinitamente inferior a quantidade de carros que são lançados diariamente nas vias urbanas.

Mas a questão trânsito fica pra um outro post. A questão que eu coloco aqui hoje é a atitude dessas pessoas, que não ficaram de braços cruzados em casa reclamando da poluição, do barulho e dos engarrafamentos, mas saíram a rua pra chamar a atenção, e divulgar de alguma forma a sua idéia mais clean para as pessoas.


E ontem tivemos mais um fato importante. No dia 2 de abril, o presidente da Câmara Arlindo Chinaglia recebeu de representantes de organizações sociais da área de Saúde um abaixo-assinado com cerca de 600 mil assinaturas a favor da proposta do Projeto de Lei 2733/08, que amplia a restrição de propaganda de bebidas de teor alcoólico entre 0,5 e 13 graus (na escala de Gay-Lussac), como cervejas, vinhos, espumantes e "ices". Embora a medida seja um avanço, a publicidade de bebida alcoólica deveria acabar, uma vez que se trata de um produto nocivo à saúde, segundo o presidente do Conselho Regional de Medicina de São Paulo, Henrique Gonçalves. De qualquer forma, já é alguma coisa. E alguma coisa sempre vai ser melhor do que nada.

Da mesma maneira, não trato da questão do consumo de alcool, e sim de como a sociedade pode fazer ouvir a sua voz com pequenos gestos. E como esses gestos podem se transformar em grandes atitudes quando somados. As assinaturas já dão um peso maior a favor do Projeto, e esperamos agora que realmente seja aprovado.


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6 comentários:

Ana Gabriela disse...

Muito legal a SUA iniciativa de me proporcionar essa leitura me confortando ao saber que tem mais gente consciente.
Muito bom!

E desculpe a invasão, te achei la no blog do savron :)

Yasminni disse...

Bibo!

Eu tava lndo sobre a hipotese do prefeito de SP, que quer fechar os bares de SP as dez hrs, vc concorda?
Ele pode ter razão, mas SÓ tem isso pra se fazer em Sampa a noite.
Beijos

Sobre opiniões disse...

Bibooooooooooooo
adorei saber disso, nãoestava por dentro...
tomara mesmo q seja aprovada né?
de pouquinho e m pouquinho... no fim vai se tormar uma grande diferença...!
Muitos bjos!

Savron disse...

AAA e quer dizer que publicitarios do ramo da cervejaria vão para o buraco? coitados... não sou de acordo com a abolição das propagandas d bebidas alcooloicas, mas sou a favor de selecionarem melhor os lugares a serem colocadas tais anuncios.

e tenho dito...

Gabriel disse...

francamente heim, Sr. Oogie Boogie....

é justamente o que a Lei vem propor... o ajuste da publicidade na mídia falada em determinados horario, se nao me engano a partir das 23:00 ... ainda bem q quase nenhum menor assiste televisao a esse horario........

Jader disse...

Infelizmente, para muitos, a comodidade fala mais alto. Se ainda não é possível conscientizar a todos a troca do carro pela bicicleta, procuremos meios como a carona, que diminuiria e muito a poluição, e consequentemente o trânsito.

Quanto as bebidas alcóolicas, acho que abolir totalmente as propagandas só iria fazer mais barulho sobre o caso. Muitos iriam alegar censura sobre seus produtos. Acho que o melhor meio é realmente limitar os horários para que essas propagandas possam ser exibidas.