No dia 25 de Maio de 1963, em Adis Abeba, na Etiópia, chefes de Estado e representantes de 32 nações africanas se reuniram contra a subordinação e exploração que todo o continente foi submetido. Durante séculos, o continente teve suas riquezas naturais e humanas sendo usurpadas por outros povos. Com o tempo, os termos mudavam de nome (colonialismo, neo-colonialismo, partilha da África), mas continuavam contendo o mesmo conteúdo que os africanos já estavam habituados. A situação de miséria e precariedade que muitos países afrianos passam hoje é, em grande parte, fruto da colonização e subordinação a que foram submetidos.
Durante esse encontro, os líderes formaram a Organização da Unidade Africana (hoje, a União Africana). Assim, devido a importância desta data, a ONU instítuiu em 1972 o dia 25 de Maio como Dia da Libertação da África.
É óbvio que todos estes anos de sofrimento e injustiça não podem ser substituídos por um dia comemorativo no calendário. Mas esse dia deve ser celebrado hoje como um marco simbólico da luta e do sofrimento de todo o povo africano, a fim de eternizar o respeito que devemos ter pela cultura, história e soberania de toda nação africana.
Dessa forma, durante toda essa semana, a cidade de São Paulo tem uma programação cultural especial, que envolve exibições de filmes, exposições fotográficas, eventos, apresentações de trabalhos e até um jantar. Tudo envolvendo, logicamente, o tema Semana da África.
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